O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, revelou que o ex-candidato da coalizão opositora, Edmundo González, solicitou clemência antes de deixar o país e buscar asilo na Espanha. González, alvo de um mandado de prisão, alega ter sido coagido a assinar um documento comprometendo-se a aceitar a derrota nas eleições. Ele afirma que a assinatura foi feita sob pressão como condição para deixar a Venezuela.
Após um mês escondido, González decidiu pedir asilo na Espanha e chegou a Madri em um avião da Força Aérea espanhola. Ele pretende continuar lutando pela democracia e liberdade dos venezuelanos a partir do exílio. A líder opositora, María Corina Machado, apoiou a decisão de González, considerando-a necessária para garantir sua liberdade e segurança diante da repressão no país.
Segundo a ONG Foro Penal, cerca de 1.800 pessoas estão atualmente detidas por motivações políticas na Venezuela.