Proposta de lei que torna o aborto após 22 semanas de gestação equivalente a homicídio conta com 33 autores, incluindo 11 mulheres. O projeto, que abrange situações de estupro, feto anencéfalo ou risco à vida da mãe, recebe apoio de parlamentares de grupos conservadores, como a Frente Parlamentar Agropecuária, Frente Parlamentar Evangélica e bancada da bala. A urgência da votação foi aprovada na Câmara dos Deputados, acelerando o processo, com previsão de votação em breve, embora a data exata ainda não tenha sido definida. O governo está em negociações para possíveis ajustes no texto, e o presidente da Câmara, Arthur Lira, se comprometeu a indicar uma relatora mulher, de perfil moderado e de centro, para analisar a proposta. A pena proposta para mulheres que praticarem abortos após 22 semanas é de seis a 20 anos de prisão, o que representa um aumento considerável em relação às penas atuais para casos de estupro.
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