O Brasil optou por não assinar o comunicado final da Cúpula para a Paz na Ucrânia, realizada no domingo (16) na Suíça. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva explicou que o Brasil só participaria das discussões sobre a paz quando os lados conflitantes, Ucrânia e Rússia, estivessem presentes. Lula enfatizou a importância de reunir todas as partes envolvidas para negociar a paz de forma eficaz.
Enfrentando o impasse entre os líderes da Ucrânia e da Rússia, o Brasil, em colaboração com a China, propôs uma mediação para resolver o conflito. Lula enfatizou a necessidade de envolver a Rússia e a Ucrânia na mesa de negociações a fim de alcançar um acordo que evite mais perdas humanas e destruição. O Brasil foi representado na cúpula pela embaixadora do Brasil na Suíça, Claudia Fonseca Buzzi.
O comunicado final da cúpula, assinado por 84 países, destaca a importância de preservar a soberania, independência e integridade territorial de todos os Estados. Além disso, ressalta a necessidade de garantir a segurança das instalações nucleares na Ucrânia e condena o uso de armas nucleares no contexto do conflito.
Vladimir Putin, presidente da Rússia, propôs um cessar-fogo imediato na Ucrânia, condicionado à retirada das tropas russas de quatro regiões anexadas em 2022. Essas condições foram rejeitadas pela Ucrânia, Estados Unidos e Otan, que defendem a integridade territorial ucraniana e a retirada das tropas russas do país.
A situação na Ucrânia permanece delicada, com o país resistindo à invasão russa e buscando apoio internacional para resolver o conflito. Mais detalhes podem ser encontrados na notícia completa através do link fornecido.