A Moody’s elevou a nota da dívida pública brasileira, o que impulsionou os mercados financeiros no dia seguinte. O dólar comercial encerrou em queda, sendo negociado a R$ 5,444, com uma redução de 0,36%. O índice Ibovespa, da B3, também teve um desempenho positivo, fechando em 133.515 pontos, com uma alta de 0,77%.
Além da decisão da Moody’s, a queda do dólar e a alta na bolsa foram influenciadas pelo aumento dos preços das commodities, como o petróleo, que subiu devido aos conflitos no Oriente Médio. Outros indicadores, como o risco Brasil e as taxas futuras de juros, também refletiram a melhoria da nota brasileira, com o risco país apresentando uma queda significativa de 4%.
A nota do Brasil foi elevada de Ba2 para Ba1, ficando um degrau abaixo do grau de investimento, o que indica uma melhora no crédito do país devido ao crescimento econômico sólido e às reformas recentes. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, demonstrou confiança de que o Brasil poderá atingir o grau de investimento até 2026, ressaltando a importância de controlar as despesas públicas.