O dólar iniciou a sexta-feira em queda, mas logo reverteu a tendência e começou a subir, impactando também nos juros futuros. Essa movimentação acontece devido à valorização da curva de rendimento dos Treasuries, em antecipação ao relatório oficial de emprego dos Estados Unidos, o payroll, que será divulgado às 9h30. A expectativa é que os mercados globais sejam influenciados por esses dados, já que a agenda interna está esvaziada.
Para o payroll, a previsão é que os EUA tenham criado 140 mil empregos em setembro, comparado aos 142 mil de agosto. Também espera-se um aumento de 0,3% no salário médio por hora e que a taxa de desemprego permaneça em 4,2%. Além disso, o aumento nos preços do petróleo está gerando preocupações devido às incertezas em relação à oferta devido ao conflito no Oriente Médio e temores inflacionários.
No cenário nacional, as atenções estão voltadas para medidas fiscais e dados da balança comercial que serão divulgados à tarde. O governo implementou uma medida provisória que estabelece um adicional da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para se adequar às Regras Globais Contra a Erosão da Base Tributária. Até o momento, não foram divulgadas expectativas de arrecadação com essa medida.
Por volta das 9h17, o dólar à vista estava em alta de 0,41%, sendo cotado a R$ 5,4957. Já o dólar para novembro registrava um acréscimo de 0,33%, valendo R$ 5,5130.
Fonte: Notícias ao Minuto.