Na sexta-feira, o novo diretor executivo da construtora aeronáutica norte-americana Boeing, Kelly Ortberg, anunciou que a empresa passará por uma reestruturação que resultará na redução de postos de trabalho, afetando executivos, gestores e funcionários. A empresa, que emprega cerca de 170 mil pessoas em todo o mundo, está buscando garantir sua competitividade e a satisfação dos clientes a longo prazo diante dos desafios atuais.
Além disso, a Boeing decidiu adiar o lançamento do novo avião 777X para 2026 e encerrar a produção da versão de carga do avião 767 em 2027. A companhia também está lidando com uma greve envolvendo aproximadamente 33 mil trabalhadores da montagem de aviões, o que levou à suspensão da produção de seus modelos mais populares.
Esses acontecimentos seguem um período complicado para a Boeing, que enfrentou problemas em suas operações aéreas, de defesa e espaciais, incluindo um incidente com um painel durante um voo da Alaska Airlines e a exclusão de uma nave espacial da Boeing pela NASA devido a questões de segurança na missão de transporte de astronautas.
Apesar dos desafios, a greve não deve afetar diretamente os passageiros ou resultar em cancelamentos de voos, mas representa mais um obstáculo para a reputação e as finanças da empresa.