O Banco Central inicia inscrições para a segunda fase de testes do Drex, a moeda digital do real brasileiro
A partir de hoje, empresas interessadas em participar da segunda etapa de testes do Drex, a versão digital do real brasileiro, podem submeter propostas ao Banco Central (BC). Nesta fase, o foco será no desenvolvimento de negócios relacionados a contratos inteligentes.
Os contratos inteligentes são programas automáticos executados pela tecnologia blockchain, comumente utilizada em criptomoedas. Eles automatizam os termos contratuais, realizando ações como transferências de dinheiro, pagamentos e registros de forma eficiente, reduzindo burocracias e custos.
Empresas do setor financeiro com capacidade para testar o modelo proposto poderão participar do projeto-piloto. As propostas para a segunda fase do Drex devem conter detalhes do modelo de negócio, impactos positivos esperados, necessidades de privacidade, metodologia de testes e possíveis obstáculos legais, e devem ser enviadas para o e-mail indicado pelo BC.
Os testes têm como objetivo explorar aplicações online descentralizadas e acelerar transações financeiras. A plataforma escolhida, Hyperledger Besu, garante a privacidade das transações e facilita o desenvolvimento de aplicações descentralizadas.
Após alguns atrasos no desenvolvimento, a segunda fase de testes do Drex iniciou em julho com os consórcios autorizados na primeira etapa. Os testes com contratos inteligentes devem ser concluídos até o final do primeiro semestre de 2025.
Fonte: Noticias ao Minuto