Domingo, Novembro 24, 2024
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Produtores rurais de Novo Progresso se unem em protesto contra operação e demandam mudanças no sistema agrícola.

Produtores rurais de Novo Progresso, no Pará, se unem para contestar ações do Ibama

No domingo passado, 13 de outubro, uma grande reunião ocorreu no Centro Cultural da Igreja Católica de Novo Progresso, no Pará, onde centenas de produtores rurais expressaram preocupações em relação às operações recentes do Ibama na região. O movimento, agora denominado Produtores Rurais Independentes da Amazônia, representa cerca de 1 milhão de produtores que desempenham um papel relevante na produção agropecuária do Brasil, enquanto também preservam mais de 80% da floresta amazônica em suas propriedades.

Durante a reunião, que contou com a presença do prefeito Gelson Gil, do deputado estadual Wescley Tomaz e líderes do movimento, os produtores questionaram as apreensões de gado realizadas pelo Ibama na região. Eles argumentam que essas ações estão sendo conduzidas de maneira indiscriminada e sem seguir o devido processo legal estabelecido pelo Decreto 6.514.

Além disso, os produtores criticaram a atuação dos fiscais do Ibama em áreas com embargos que estão em disputa judicial ou em conformidade com acordos e regulamentações ambientais. Durante a semana, um incidente envolvendo a apreensão de um caminhão que transportava gado para um leilão de caridade da Igreja Católica local também foi mencionado.

O prefeito Gelson Gil expressou solidariedade aos produtores e se comprometeu a buscar diálogo com autoridades estaduais e federais. O advogado do movimento, Dr. Vinícius Borba, levantou questões sobre a abordagem do governo em priorizar a fiscalização em vez de promover a regularização fundiária.

Os produtores reiteraram sua oposição a quaisquer arbitrariedades do Ibama e enfatizaram a importância da união entre governantes, órgãos de fiscalização e produtores para alcançar um equilíbrio entre a preservação ambiental e atividades produtivas sustentáveis.

Por fim, a reunião destacou a coesão e determinação do setor produtivo em buscar justiça, regularização fundiária e desenvolvimento sustentável, defendendo a legalidade nas operações ambientais.

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