Forças Armadas de Israel finalizam ataque retaliatório ao Irã, e Teerã reporta danos limitados em bases militares
As Forças Armadas de Israel informaram no sábado (26) o encerramento de seu ataque retaliatório contra o Irã. Em resposta, o governo de Teerã afirmou que os danos às bases militares foram limitados e não foram divulgadas informações sobre possíveis vítimas.
Ambos os países aparentemente demonstram interesse em evitar uma escalada descontrolada no conflito do Oriente Médio. Tel Aviv advertiu o Irã para não iniciar um novo ciclo de confrontos, sob o risco de sofrer mais ataques.
O porta-voz das forças israelenses, almirante Daniel Hagari, mencionou que, com base em informações de inteligência, a Força Aérea atacou instalações responsáveis pela produção dos mísseis disparados pelo Irã contra Israel ao longo do último ano. Ele salientou que, caso o Irã inicie uma nova escalada, Israel se verá compelido a responder.
O ataque israelense foi uma resposta ao bombardeio com cerca de 200 mísseis lançados por Teerã em 1º de outubro. Este foi o segundo ataque do Irã contra Israel, seguindo um ataque anterior com mísseis de drones em abril.
Os Estados Unidos atuaram fortemente para evitar uma ação que pudesse prejudicar o programa nuclear iraniano ou a indústria petrolífera do país. Apesar disso, deram apoio a Israel ao posicionar tropas na região e realizar um ataque de demonstração no Iêmen.
A ação israelense parece ter sido efetiva, atingindo bases militares e unidades produtoras de mísseis sem causar danos a alvos civis ou econômicos. A reação do Irã ao minimizar o ataque de Israel pode ser interpretada como um apelo à calma, embora a situação ainda requeira atenção constante.