Ecologistas em Utrecht, na Holanda, descobrem colônia de briozoários em formato de saco laranja fluorescente
Em uma recente pesquisa realizada por ecologistas na cidade de Utrecht, na Holanda, foi feita uma descoberta surpreendente em um rio local: um saco laranja fluorescente que, à primeira vista, parecia ter origem alienígena. No entanto, após análises mais detalhadas, foi identificado como uma colônia de briozoários, um tipo de invertebrado que lembra corais e esponjas marinhas, mas com características distintas. O biólogo Kayron Passos explicou que essas criaturas têm a habilidade de filtrar alimentos e capturá-los usando tentáculos ao redor da boca.
Os briozoários têm um comportamento coletivo que lhes permite formar colônias, como a descoberta em Utrecht. Embora não possuam um esqueleto individual, eles compartilham um esqueleto externo que dá origem a essas estruturas. As colônias se estabelecem em substratos que oferecem proteção contra predadores e acesso a nutrientes, permitindo que se fixem e se reproduzam assexuadamente, gerando clones geneticamente idênticos.
A estrutura das colônias pode variar, com algumas desenvolvendo uma cobertura calcária rígida e outras apresentando uma estrutura mais flexível de quitina. Essa estratégia coletiva auxilia os briozoários a se alimentarem de forma mais eficiente e a obterem maior proteção no ambiente aquático, onde as colônias crescem e se desenvolvem.
Apesar da aparência visual chamativa da colônia de briozoários, a equipe de ecologistas holandeses optou por realocá-la para uma ilha próxima para preservá-la. A ecologista Anne Nijs enfatizou que os briozoários não representam uma ameaça para a água ou para o ambiente local, afirmando que a estrutura é inofensiva e benéfica para o ecossistema.