O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que o governo está em constante diálogo com todas as categorias e não via razão para a greve deflagrada por servidores e professores das universidades federais. Ele espera que as instituições retomem suas atividades ainda esta semana.
Segundo Santana, o governo anterior não concedeu reajustes e, no início do governo Lula, houve um aumento de 9% para todos os servidores, superando a inflação. Apesar da proposta inicial ser de 4,5% ao ano por quatro anos, essa foi antecipada. O ministro destacou que as negociações recentes resultaram em avanços para os servidores técnico-administrativos, incluindo reajustes em benefícios e salários.
A paralisação dos professores universitários em 64 universidades desde abril e a greve dos servidores técnico-administrativos em 68 universidades estão sendo avaliadas diante de novas propostas apresentadas pelo Ministério da Educação e da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. Ambos os grupos estão analisando as propostas de aumentos salariais programados para os próximos anos.
Camilo Santana expressou confiança de que as negociações atendem às demandas das categorias e que os avanços conquistados são benéficos para os servidores. Ele ressaltou que as propostas de aumento salarial variam entre 23% e 43% para os professores e entre 24,5% e 46% para os servidores técnico-administrativos.
Além disso, o ministro participou de uma reunião da Unesco em Paris, onde discutiu as metas de educação da Agenda 2030 da ONU e defendeu o aumento dos investimentos na educação básica no Brasil. Santana também mencionou o crescimento nas inscrições do Enem e a prorrogação do prazo para estudantes gaúchos devido aos impactos da tragédia climática no Rio Grande do Sul.
Fonte: Agência Brasil