De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) por meio do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), o desmatamento na Amazônia Legal entre agosto de 2023 e julho de 2024 foi de 6.288 quilômetros quadrados, o que representa uma redução de 30,6% em comparação com o ano anterior. Essa redução é a menor registrada em 15 anos, levando o desmatamento a atingir seu nível mais baixo desde 2015.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, ressaltou a queda no desmatamento, destacando que nos últimos dois anos houve uma diminuição de 45% na Amazônia. Isso resultou na não emissão de 359 milhões de toneladas de dióxido de carbono na atmosfera, contribuindo para a redução do impacto do aquecimento global.
No Cerrado, a taxa de desmatamento também diminuiu em 25,7% durante o período analisado, marcando a primeira queda em quatro anos nesse bioma. Estados como o Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), responsáveis por 76% do desmatamento, registraram reduções significativas, como na Bahia, que apresentou uma queda de 63,3%.
Embora organizações como o WWF-Brasil tenham celebrado a redução do desmatamento, elas ressaltam a importância de manter e acelerar essa tendência para lidar com os desafios climáticos e de preservação da biodiversidade. Os dados foram divulgados com base em informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.