O índice Ibovespa encerrou em baixa moderada nesta quarta-feira, influenciado pela eleição do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e por outros fatores como resultados corporativos e expectativas em relação à política monetária do Banco Central. O Ibovespa fechou o dia com recuo de 0,24%, atingindo 130.340,92 pontos, após oscilar entre 128.822,16 e 130.669,69 pontos durante a sessão, com um volume financeiro negociado de 24,2 bilhões de reais.
A eleição de Trump teve impacto significativo nas políticas dos EUA, refletindo-se em áreas como comércio, mudanças climáticas, impostos e imigração, o que também afetou os mercados financeiros globais. Nos EUA, o índice S&P 500 registrou alta de 2,53%, e o rendimento do título de 10 anos do Tesouro dos EUA também subiu.
No Brasil, o dólar inicialmente teve uma alta em relação ao real, as taxas de juros avançaram e o Ibovespa chegou a cair mais de 1% no início dos negócios, mas ao longo do dia essas tendências negativas foram atenuadas. O dólar encerrou com queda de 1,2% em relação ao real, e as taxas de juros longas também recuaram.
Os investidores estão aguardando a decisão do Copom do Banco Central, com expectativas de um aumento de 0,50 ponto percentual na taxa Selic, elevando-a para 11,25% ao ano. Além disso, novos resultados corporativos, como os de Braskem, Eletrobras, Minerva, Petz, Totvs, Hypera, entre outros, são esperados.
Destaques do dia incluem o bom desempenho das ações da Gerdau, que subiram 9,61% após resultados acima do esperado, enquanto ações de empresas como CSN, Usiminas, GPA, Carrefour Brasil e outras tiveram variações negativas. A Vale teve queda de 1,13%, refletindo o movimento dos futuros do minério de ferro na China, e a Petrobras fechou com acréscimo de 0,03%, apesar da queda nos preços do petróleo.
Empresas como RD Saúde e Iguatemi divulgaram resultados trimestrais, com destaque para a RD Saúde que obteve lucro líquido ajustado de 336,8 milhões de reais, embora suas ações tenham caído. Já a Vibra registrou um aumento significativo no lucro líquido consolidado no terceiro trimestre, impulsionado por uma recuperação tributária favorável.
Os investidores continuam atentos aos desdobramentos econômicos e políticos, bem como aos resultados corporativos divulgados.