O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), manifestou sua opinião sobre a controvérsia em torno da escala de trabalho 6×1, considerando-a desnecessária e uma perda de tempo. Durante uma entrevista à rádio Itatiaia, realizada durante a 29ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas no Azerbaijão, Zema enfatizou sua preferência pela negociação livre entre empresas e trabalhadores. Ele ressaltou a importância de contratos individuais, comparando a relação entre empregador e empregado a um “casamento”.
Zema argumentou que a questão da escala de trabalho não deveria ser regulamentada por lei, mas sim por pessoas responsáveis que cumpram os acordos estabelecidos. Ele defendeu que o foco deveria ser direcionado para questões mais pertinentes, como a reforma administrativa para reduzir os custos do Estado e diminuir os impostos.
A proposta em discussão, apresentada pela deputada Erika Hilton (PSOL), visa obter apoio para modificar a jornada de trabalho para 4 dias por semana, reduzindo as horas semanais de 44 para 36. Essa iniciativa ganhou destaque com o Movimento Vida Além do Trabalho, liderado pelo vereador Rick Azevedo (PSOL), que argumenta que a jornada 6×1 pode afetar a saúde e o bem-estar dos trabalhadores.
A posição de Zema reflete a orientação do Novo, partido com uma visão liberal econômica. A discussão sobre a escala de trabalho flexível e o equilíbrio entre vida profissional e pessoal continuam sendo temas relevantes no cenário político e social brasileiro.