O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, rejeitou a proposta de anistia para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro e no ataque ao STF, afirmando que isso seria um estímulo à impunidade. Ele ressaltou a importância de não tolerar a impunidade para aqueles que representam ameaças à democracia e expressou apoio às investigações em curso sobre o ataque ao STF, levantando a possibilidade de conexões do responsável falecido.
Pimenta descartou a hipótese de suicídio e defendeu que o Brasil deve encarar eventos como esse como atos de terrorismo. Em relação à reação do ex-presidente Lula ao incidente, o ministro mencionou que Lula está colaborando com a Polícia Federal e outras autoridades, mantendo sua rotina normal para demonstrar que tais ações não abalarão a democracia.
Além disso, o ministro informou que o governo de Lula planeja fazer ajustes nas contas públicas, discutindo com os ministros os cortes necessários nos gastos. Quanto às relações com os Estados Unidos após a eleição de Donald Trump, Pimenta minimizou possíveis desentendimentos e destacou a busca por novos parceiros econômicos, mencionando reuniões bilaterais durante o G20 com países como Arábia Saudita e Emirados Árabes.