O Papa Francisco aprovou uma resolução simplificando os funerais papais, permitindo o uso de um caixão simples de madeira revestido de zinco em vez de três caixões sofisticados interligados feitos de materiais nobres. O novo rito não inclui mais a exposição do corpo em um catafalco e mantém o caixão aberto para que os visitantes possam prestar homenagens.
O pontífice, que completará 88 anos em dezembro, enfrenta problemas de saúde, como dores nos joelhos e nas costas, que o levaram a usar cadeira de rodas. Ele expressou o desejo de simplificar os ritos fúnebres e de ser enterrado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma, onde costuma rezar antes e depois de suas viagens ao exterior, em vez da Basílica de São Pedro, no Vaticano, como era a tradição.
Desde o início de seu papado em 2013, Francisco tem buscado maior simplicidade e proximidade com os fiéis, afastando-se de rituais luxuosos. Ele também assinou uma carta de renúncia no início de seu papado, caso seus problemas de saúde o impeçam de desempenhar suas funções, reiterando a possibilidade de renunciar ao cargo, se necessário, embora não considere isso como algo comum.
Essas mudanças refletem a postura do Papa Francisco em simplificar os ritos fúnebres e enfatizar que o funeral de um pontífice deve ressaltar sua ligação como pastor e discípulo de Cristo, mais do que como um homem poderoso.