A Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul confirmou, em 17 de junho, mais uma morte por leptospirose, elevando para 20 o número total de óbitos, todos do sexo masculino.
O governo gaúcho alerta que as chuvas no estado aumentam o risco de contrair leptospirose para a população exposta às enchentes. A doença é transmitida pela urina de ratos presentes em águas contaminadas. A bactéria pode penetrar no corpo humano pela pele ou mucosas, podendo levar à morte se não tratada.
De acordo com o Centro Estadual de Vigilância Sanitária (CEVS) da Secretaria Estadual da Saúde, há sete mortes em investigação. Após as enchentes do mês passado, foram notificados 5.439 casos da doença, com 353 confirmados. Porto Alegre lidera em número de notificações, com 1.597 casos.
A Força Nacional do Sistema Único de Saúde informou que a leptospirose corresponde a 3,4% do total de atendimentos no estado.
Os sintomas iniciais incluem dores de cabeça e musculares, calafrios, febre, náuseas, falta de apetite, hemorragia conjuntival, fotofobia e icterícia. Na fase tardia, podem ocorrer insuficiência renal aguda e hemorragias.
A prevenção envolve evitar o contato com águas de enchentes, usar luvas e botas impermeáveis, não ingerir alimentos ou água contaminados e proteger cortes na pele. Em caso de sintomas, é recomendado buscar atendimento médico imediato.
A leptospirose é uma doença de notificação compulsória, e os casos suspeitos devem ser comunicados à Secretaria Municipal de Saúde. Para mais informações, acesse a fonte Agência Brasil.