O STF mantém a prisão de Robinho em decisão majoritária
Em sessão virtual realizada nesta sexta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter Robinho preso. O ministro Alexandre de Moraes foi o responsável pelo voto que deixou o placar em 6 a 1, negando o habeas corpus ao ex-jogador. Além dele, outros quatro ministros seguiram o relator do caso, Luiz Fux, e também votaram contra a soltura de Robinho: Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia.
Apenas o ministro Gilmar Mendes se manifestou a favor da liberdade de Robinho. Os ministros Dias Toffoli, Nunes Marques, André Mendonça e Flávio Dino ainda não emitiram seus votos.
A prisão de Robinho ocorreu em março deste ano, após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinar a execução da condenação por estupro que o ex-jogador recebeu na Itália. Os advogados de Robinho questionam a legalidade da prisão e solicitam que ele aguarde em liberdade até o esgotamento de todos os recursos.
É importante ressaltar que o crime de estupro pelo qual Robinho foi condenado aconteceu em 2013, na Itália, quando ele atuava pelo Milan. Ele foi condenado em todas as instâncias judiciais italianas, e a sentença final foi proferida em 2022. Solicitada sua extradição, o Brasil decidiu que Robinho cumpriria a pena em território nacional, pois não extradita cidadãos brasileiros.
Atualmente, o ex-jogador cumpre a pena na Penitenciária II de Tremembé, onde participa de atividades como jogar futebol, ler e frequentar aulas de projetos de ressocialização.