Ministro do STF nega pedido de devolução de celular de padre investigado por suposto envolvimento em plano de golpe
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido da defesa do padre José Eduardo de Oliveira e Silva para a devolução de seu celular, que está sob posse da Polícia Federal desde fevereiro. O padre é um dos investigados na Operação Tempus Veritatis e faz parte dos 37 indiciados pela PF por suspeita de envolvimento em um plano de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro no poder.
Em sua decisão, o ministro justificou que as investigações ainda estão em andamento e que os bens apreendidos são essenciais para esclarecer os fatos em questão. A defesa alegou que a apreensão viola o sigilo sacerdotal, porém, Moraes afirmou que a investigação envolve a participação do padre em um grupo que planejava o golpe e que não há evidências de restrição à liberdade religiosa do investigado.
Segundo a PF, o padre participou de uma reunião no Palácio do Planalto onde teriam sido discutidos detalhes sobre o suposto golpe. Outros nomes também estariam ligados a esse planejamento, como Filipe Martins, Amauri Feres Saad, Anderson Torres e Mauro Cid.
Após o primeiro turno das eleições presidenciais, o padre publicou uma foto mostrando apoio a Nossa Senhora com a bandeira do Brasil ao fundo, afirmando estar à disposição da Justiça e reforçando que não endossou qualquer ação contrária à Constituição.
A Diocese de Osasco declarou estar ciente das investigações e disposta a colaborar com as autoridades para esclarecer o caso. Para mais informações, acesse a fonte Notícias ao Minuto.