Israel segue com operações militares no sul do Líbano mesmo após o início do cessar-fogo com o Hezbollah. O general Ori Gordin, do Exército israelense, afirmou que o cessar-fogo será implementado de forma rigorosa para evitar o retorno do Hezbollah ao sul do Líbano.
Apesar do cessar-fogo estar em vigor, não foram registrados grandes ataques aéreos desde setembro. Houve relatos de tiroteios em várias cidades do sul do Líbano durante a noite, e tanques israelenses entraram em Marjeyoun na manhã seguinte, causando danos.
Enquanto a França critica as ações de Israel, o presidente Macron apelou para que todas as partes trabalhem pela plena implementação do cessar-fogo. Apesar das acusações de violações ao cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah, Tel Aviv parece comprometida em manter a trégua, mesmo que de maneira instável.
Na Faixa de Gaza, a violência persiste, com pelo menos 40 palestinos mortos em uma operação israelense. O Hamas reivindicou a autoria de um ataque a tiros contra um ônibus com colonos judeus na Cisjordânia, resultando em nove feridos.
Enquanto isso, a extrema direita do governo de Netanyahu defende a reocupação de Gaza, com o ministro Itamar Ben-Gvir sugerindo a “emigração voluntária dos inimigos de Israel”. A situação permanece tensa, com desafios ao cessar-fogo e incertezas quanto a uma paz duradoura.