Domingo, Janeiro 19, 2025
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Deputados divergem na avaliação dos acontecimentos atuais no governo

No dia 26 de março, o relatório da Polícia Federal que acusa o ex-presidente Jair Bolsonaro de liderar um plano de golpe de Estado causou controvérsia entre os congressistas. O ministro Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo do documento, permitindo que deputados da base governista e da oposição se manifestassem no plenário da Câmara.

Membros do partido do presidente Lula, como o deputado Bohn Gass (PT-RS), destacaram a gravidade do caso, considerando-o o “episódio mais hediondo da história recente do Brasil”, enfatizando o uso de recursos públicos no suposto plano. Segundo o parlamentar, o relatório da Polícia Federal revela detalhes alarmantes do plano, como a aquisição de armamentos e emboscadas planejadas.

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffman, afirmou que Bolsonaro tinha pleno conhecimento do esquema e que era uma ação articulada por ele. Parlamentares tanto da base governista como da oposição repudiaram a situação, ressaltando a seriedade da tentativa de golpe e criticando a possibilidade de anistia aos envolvidos.

Por outro lado, na oposição, alguns parlamentares minimizaram o conteúdo do relatório. O deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) considerou o documento uma “cortina de fumaça” para desviar a atenção de medidas impopulares do governo. Outros membros do mesmo partido ironizaram as conclusões da PF, sugerindo que se tratava de um golpe fictício.

Bolsonaro e outras 36 pessoas foram indiciados por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. O ex-presidente nega a existência do plano golpista, enquanto a PF alega que ele planejou e teve controle direto dos atos executados pela organização criminosa.

O caso está atualmente sob responsabilidade da Procuradoria-Geral da República, que poderá apresentar denúncia ou solicitar mais investigações.

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