Na terça-feira, uma manifestação em frente à Assembleia Nacional na Coreia do Sul, em defesa dos direitos das pessoas com deficiência, causou surpresa na população quando o presidente Yoon Suk-yeol declarou lei marcial. A justificativa foi a necessidade de eliminar forças pró-Coreia do Norte e proteger a ordem constitucional, acusando a oposição de planejar uma “rebelião”. A lei marcial foi revogada poucas horas depois, após o parlamento agir para anulá-la.
Centenas de manifestantes, incluindo Park Joo-seok, membro de uma associação de defesa das pessoas com deficiência, e Seung Hee-ko, uma estudante do ensino médio, se uniram aos protestos exigindo a destituição de Yoon. Eles enfatizaram a importância da democracia e denunciaram a corrupção no governo.
Os protestos prosseguiram com manifestantes pedindo a prisão do presidente, exibindo cartazes no chão e clamando por sua saída. A população, incluindo a polícia, demonstrou apoio à destituição de Yoon. A presença de uma multidão de todas as idades nas ruas refletiu a determinação do povo sul-coreano em defender seus valores democráticos.
A situação política na Coreia do Sul segue tensa, com cidadãos engajados em manifestações e exigindo mudanças no governo. As vozes do povo em busca de justiça e democracia ecoam pelas ruas do país.