Segunda-feira, Janeiro 20, 2025
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Cristina Kirchner cede às reformas radicais de Milei sob pressão na Argentina

Cristina Kirchner assume a presidência do Partido Justicialista na Argentina e critica medidas de ajuste promovidas por presidente Milei

Na última quarta-feira (11), a ex-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, assumiu a presidência do Partido Justicialista, principal sigla do peronismo no país. Em seu discurso de posse, Kirchner fez críticas às medidas de ajuste implementadas pelo presidente Javier Milei, argumentando que tais reformas foram aceitas pela sociedade argentina por receio.

Ela comparou a situação a ter um vizinho ameaçador com uma motosserra e destacou que os cortes nos gastos públicos adotados por Milei foram considerados agressivos. Cristina Kirchner assume a liderança do principal partido de oposição em um momento marcado por desafios legais, incluindo uma sentença de seis anos de prisão e a proibição vitalícia de exercer cargos públicos.

A ex-presidente pretende apelar para o Supremo Tribunal argentino, porém sua situação jurídica é incerta devido a decisões recentes desfavoráveis. Além disso, enfrenta acusações relacionadas ao suposto encobrimento de iranianos envolvidos em um atentado ocorrido em 1994.

Durante seu discurso, Kirchner criticou a gestão econômica de Milei, apontando o fechamento de mais de 11 mil fábricas durante seu mandato. Ela acusou o presidente de adotar um modelo financeiro prejudicial aos aposentados e de promover uma distribuição de renda regressiva. Kirchner afirmou que governos como o de Milei tendem a ser sucedidos por governos democráticos e nacionalistas.

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