Os Estados Unidos e a Coreia do Sul realizaram um exercício militar conjunto envolvendo suas forças aéreas em resposta à visita de Vladimir Putin a Pyongyang, onde assinou um pacto de defesa mútua com Kim Jong-un. Durante o exercício, um avião americano AC-130J, equipado com mísseis e canhões, juntamente com caças sul-coreanos F-15 e F-16, foram empregados. Essas manobras ocorreram em meio a um amplo exercício aeronaval organizado por Putin na região.
O governo sul-coreano expressou críticas ao pacto entre Putin e Kim, indicando uma mudança de postura em relação ao envio de armamentos para a Ucrânia, algo que anteriormente relutava em fazer. Putin, por sua vez, alertou que tal ação seria um erro e prometeu uma resposta. O pacto Putin-Kim prevê assistência militar em caso de invasão e cooperação em várias áreas, o que aumenta os riscos de conflitos na península coreana e afeta o equilíbrio de poder na região.
A China não se manifestou sobre o pacto, sugerindo uma possível ciência prévia sobre sua existência. Após sua visita à Coreia do Norte, Putin seguiu para o Vietnã, onde destacou os laços econômicos e demonstrou não estar politicamente isolado.