Segunda-feira, Dezembro 23, 2024
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“Aperto no bolso: Maioria das famílias sente o impacto dos gastos com material escolar”

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva e QuestionPro com 1.461 entrevistados entre os dias 2 e 4 de dezembro revelou que os gastos anuais com livros e materiais escolares correspondem a 85% do orçamento das famílias com crianças em idade escolar. O consumo anual com a volta às aulas no Brasil atingiu o valor de R$ 49,3 bilhões, representando um aumento de 43,7% nos últimos quatro anos.

De acordo com o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, o impacto das compras de material escolar é ainda mais significativo para as famílias de classe média, especialmente aquelas que têm filhos em escolas particulares. Para 95% delas, o orçamento é comprometido, evidenciando que essas despesas são um investimento importante na educação.

As projeções do Instituto Locomotiva com base no IPC (Índice de Potencial de Consumo) indicam que as classes B e C concentram a maior parte do potencial de consumo de livros e materiais escolares no Brasil, com estimativas anuais de R$ 20,3 bilhões e R$ 17,3 bilhões, respectivamente.

Regionalmente, a região Sudeste lidera o potencial de consumo, representando 46% do total nacional (R$ 23,2 bilhões por ano), seguida pelo Nordeste (R$ 13,8 bilhões), Sul (R$ 6,1 bilhões), Centro-Oeste (R$ 4,0 bilhões) e Norte (R$ 2,6 bilhões).

A pesquisa também revelou que 9 em cada 10 brasileiros já estão se preparando para as compras de materiais escolares neste ano. Entre os pais de crianças em escolas particulares, a intenção de compra chega a 96%, enquanto entre os pais de alunos de escolas públicas, o índice é de 90%.

Para o ano de 2025, 87% das famílias que planejam adquirir materiais escolares afirmaram que buscarão materiais escolares, 72% pretendem comprar uniformes e 71% irão adquirir livros didáticos.

Em relação à forma de pagamento, um terço dos compradores planeja parcelar as compras neste ano, enquanto 65% afirmam que irão pagar à vista. O pagamento à vista é mais comum entre as classes A e B (71%), enquanto o parcelamento é mais adotado na classe C, com 39% dos entrevistados optando por essa forma de pagamento.

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