Estimativa de economia de gastos é reduzida em R$ 2,1 bilhões após maratona de votações
Após uma série de votações concluídas na semana passada, um pacote com três medidas legislativas teve sua estimativa de economia de gastos reduzida em R$ 2,1 bilhões, de acordo com cálculos do Ministério da Fazenda. Essa redução ocorreu devido a alterações feitas pelos parlamentares, que limitaram o impacto de algumas das medidas.
Inicialmente prevista em R$ 71,9 bilhões em economia ao longo de dois anos, a estimativa agora é de R$ 69,8 bilhões entre 2025 e 2026.
Alckmin, vice-presidente, comentou sobre a inflação, prevendo seu encerramento um pouco acima do teto da meta devido ao aumento nos preços dos alimentos provocado pela seca na última safra. Ele criticou a decisão de elevar a taxa básica de juros, a Selic, como medida para conter essa inflação, comparando a postura do Banco Central do Brasil com a do Federal Reserve (Fed), o BC dos Estados Unidos.
Alckmin também mencionou as perspectivas de um ano favorável para o clima que devem resultar em aumento na produção agrícola, gerando mais empregos e possível queda nos preços.
Recentemente, o Copom elevou a taxa Selic para 12,25%, citando a valorização do dólar e as incertezas globais como motivos para tal decisão.
Alckmin abordou ainda a previsão do mercado financeiro para o IPCA em 2024, que subiu para 4,91%, e o crescimento esperado da economia brasileira, agora estimado em 3,49% para este ano.
Em relação ao acordo entre a União Europeia e o Mercosul, Alckmin ressaltou que os termos finais foram finalmente assinados no início de dezembro após mais de 25 anos de negociações, destacando a importância do comércio exterior para a geração de empregos e o crescimento das empresas.
Fonte: Notícias ao Minuto