Donald Trump pressiona funcionários federais a retornarem ao trabalho presencial sob ameaça de demissão
O ex-presidente dos EUA, Donald Trump, está incentivando os funcionários federais a retornarem ao trabalho presencial, ameaçando demitir aqueles que optarem por permanecer em formato remoto. Durante uma coletiva de imprensa recente, Trump afirmou que não tolerará a continuidade do trabalho remoto.
Dados da Agência de Estatísticas sobre Trabalho dos Estados Unidos indicam que, em novembro, aproximadamente 23,3% dos trabalhadores do país estavam em esquema híbrido ou remoto. Essa transição foi mais comum entre os profissionais mais instruídos, com 43,9% daqueles com diploma avançado trabalhando parcial ou integralmente de casa.
Essa postura de Trump contrasta com um acordo feito pelo presidente Joe Biden com os funcionários do governo, que concedeu flexibilidade no modelo de trabalho. Elon Musk, renomado empresário, também se opõe ao trabalho remoto, considerando-o moralmente questionável e defendendo o retorno ao escritório para seus colaboradores.
As declarações de Trump geraram reações, com o presidente da Federação Americana dos Funcionários Públicos destacando que o trabalho remoto aumentou a produtividade e é crucial para atrair talentos. Empresas privadas, como a Amazon, também estão optando pelo retorno ao trabalho presencial em tempo integral.
O debate sobre os impactos do trabalho remoto tem dividido especialistas, com alguns apontando benefícios em termos de flexibilidade, enquanto outros ressaltam possíveis prejuízos, como diminuição na produtividade em determinados setores. A postura de Trump a favor do trabalho presencial levanta questionamentos sobre o futuro do trabalho remoto nos Estados Unidos.