A campanha eleitoral na Índia tem sido marcada por táticas sujas, como o uso de anunciantes-fantasma e de aluguel, deep fakes, premiação de youtubers governistas e armação de debates com falsos eleitores comuns. Essas estratégias levantam preocupações sobre a manipulação das eleições e a disseminação de desinformação, servindo de alerta para possíveis replicação em outros países.
Durante o recente pleito na Índia, foram introduzidas novas ferramentas de campanha, como os anunciantes fantasmas e de aluguel, que dificultam a identificação dos responsáveis por trás dos anúncios políticos. Além disso, debates falsos com eleitores forjados ampliaram a desinformação, com membros do partido governista se passando por cidadãos comuns.
Os influenciadores do YouTube desempenharam um papel significativo na propaganda partidária, com o primeiro-ministro Modi criando um prêmio especial para youtubers governistas. Vídeos e áudios deepfake também foram utilizados para difamar oponentes, apesar das orientações da comissão eleitoral para remoção rápida desses conteúdos.
Essas práticas levantam a necessidade de regulamentação e transparência no uso dessas ferramentas, destacando os riscos que representam para a democracia. A disseminação de desinformação por grupos de WhatsApp e a segmentação de mensagens também são preocupações que podem ser replicadas em eleições em outros países, como o Brasil e os Estados Unidos.