A privatização da Sabesp está em fase avançada, com o Governo de São Paulo iniciando o processo de oferta de ações e divulgando o prospecto com detalhes sobre a transação. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) está cumprindo uma promessa de campanha e prevê concluir a privatização em 22 de julho, com a liquidação das ações estaduais.
Para concretizar a privatização, o governo está realizando etapas como encontros com investidores, coleta de interesse de mercado nas ações da Sabesp e a definição do acionista de referência, que será um parceiro estratégico. Empresas como Aegea, Equatorial e fundos de investimento estão na disputa para se tornarem acionistas de referência, com o governo mantendo uma parcela minoritária da companhia.
O modelo escolhido foi a oferta subsequente de ações, com a participação do mercado na seleção do acionista de referência. Após a privatização, o conselho de administração da Sabesp terá nove membros, sendo três indicados pelo governo, três pelo acionista de referência e três conselheiros independentes, com o presidente do conselho sendo indicado pelo investidor de referência.
O objetivo da privatização é impulsionar os investimentos na empresa, antecipar a universalização do acesso a água e esgoto, ampliar o atendimento e reduzir tarifas. A Sabesp, com lucro líquido de R$ 3,5 bilhões em 2023, valor de mercado de R$ 57 bilhões, 11.170 funcionários, atende 375 municípios e 28,4 milhões de habitantes.