A proposta de reforma do ensino médio foi aprovada pela Comissão de Educação do Senado, representando um avanço significativo que terá impacto não apenas em professores e alunos, mas também em famílias e comunidades. O texto aprovado traz mudanças na carga horária mínima da formação geral básica, ampliação da carga anual do ensino médio e a possibilidade de incluir a língua espanhola como disciplina obrigatória, ao lado do inglês.
Além disso, a proposta prevê itinerários formativos para aprofundar áreas de conhecimento ou formação técnica profissional, com carga horária mínima de 800 horas. Contudo, houve críticas em relação ao possível prejuízo na formação básica devido ao foco excessivo no técnico-profissionalizante.
Um ponto polêmico é a permissão para que aulas sejam ministradas por pessoas com notório saber, sem diploma específico, levantando preocupações sobre a qualidade do ensino. A proposta também destaca a importância do tempo integral e a necessidade de melhorias na estrutura das escolas.
Apesar da aprovação no Senado, o texto ainda precisa passar pela confirmação na Câmara dos Deputados. A implementação da reforma exigirá esforços do governo federal, dos estados e da comunidade escolar. Prevê-se que a reforma seja gradual e complexa, com desafios como a preparação da infraestrutura, a formação dos professores e a comunicação eficaz com estudantes e famílias.