A maioria dos casos de malformação vascular costuma ser confundida com hemangiomas, que são tumores vasculares comuns na infância. Essa confusão no diagnóstico pode resultar em atrasos no tratamento adequado e expor os pacientes a intervenções médicas desnecessárias. Por isso, a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular-Regional São Paulo (Sbacv-SP) destaca a importância da avaliação correta desses casos, que fazem parte de um amplo espectro de doenças vasculares.
De acordo com a Sbacv-SP, é essencial distinguir as malformações vasculares dos hemangiomas, pois possuem características, evolução e tratamentos diferentes. Enquanto os hemangiomas são tumores benignos comuns na infância e tendem a regredir após os primeiros meses de vida, as malformações vasculares são estruturas malformadas que se desenvolvem desde o período embrionário.
A cirurgiã vascular Luísa Ciucci Biagioni destaca que a falta de conhecimento prévio sobre as anomalias vasculares pode levar a equívocos no diagnóstico, sendo essencial uma abordagem cuidadosa para uma identificação correta. Ela ressalta que os hemangiomas são mais frequentes e costumam regredir sem complicações, enquanto as malformações vasculares podem apresentar uma variedade de lesões que exigem tratamentos específicos.
Em relação às causas e tratamentos, as malformações vasculares geralmente resultam de mutações genéticas, enquanto a origem dos hemangiomas da infância ainda não é completamente compreendida. O tratamento varia conforme o tipo de lesão e sintomas apresentados, podendo incluir medicações, cirurgias, terapias específicas e outras intervenções.
Portanto, um diagnóstico preciso é essencial para direcionar o tratamento adequado, a fim de evitar intervenções desnecessárias e complicações futuras. A identificação correta das malformações vasculares e dos hemangiomas é crucial para garantir a saúde e o bem-estar dos pacientes afetados. Para mais informações, consulte a fonte da notícia: [Agência Brasil](https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2024-06/metade-das-malformacoes-vasculares-e-diagnosticada-de-forma-errada).