A equipe econômica do governo está considerando uma mudança nos gastos federais devido à crise de credibilidade e à alta do dólar. No entanto, o presidente Lula tem resistido aos cortes de despesas, o que tem gerado incertezas no mercado financeiro.
As idas e vindas na política fiscal têm sido frequentes, com desafios políticos e eleitorais impactando as decisões. A tentativa de reequilibrar as contas públicas com aumento de receitas foi dificultada por questões como a mudança na meta fiscal de 2025 e a crise dos dividendos da Petrobras.
Diante da resistência de Lula, a equipe econômica está acelerando um plano de redução de despesas, mesmo sem o total apoio do presidente. Medidas como a revisão de benefícios previdenciários estão sendo consideradas para conter os gastos e fechar o orçamento de 2025.
Além das ações para aumentar receitas e reduzir renúncias tributárias, a possibilidade de novos ajustes, como a regulamentação do uso de créditos do PIS/Cofins, está em discussão. O desafio atual é evitar os riscos de uma “segunda transição” devido à mudança no comando do Banco Central no governo Lula.