Loisy Siqueira, esposa do jogador Willian Bigode, conseguiu uma liminar da Justiça de São Paulo para bloquear ativos no valor de R$ 1.250.249,50 que estavam na empresa de criptomoedas XLand e na corretora norte-americana FTX. A XLand é acusada de causar prejuízos milionários não apenas a Loisy e Willian, mas também à sócia Camila Moreira de Biasi, e aos jogadores Gustavo Scarpa e Mayke. A empresa afirmou ser credora da FTX, que entrou em falência em 2022 e está em processo de recuperação.
Os sócios da WLJC – Willian, Loisy e Camila – se consideram vítimas da XLand, que teria causado um prejuízo estimado em cerca de R$ 17 milhões para Willian e Loisy, incluindo rendimentos esperados da aplicação. Mayke, do Palmeiras, alega ter perdido R$ 7.834.232,61, enquanto Scarpa, do Atlético-MG, investiu aproximadamente R$ 6,3 milhões. Ambos os jogadores estão processando a XLand e os sócios da WLJC, que negam qualquer responsabilidade sobre os prejuízos.
A defesa de Loisy acredita que o bloqueio dos ativos pode ajudar a esclarecer questões pendentes do caso, como a alocação de recursos da XLand na FTX, o que poderia acelerar os processos judiciais em andamento. O advogado de Willian e Loisy ressalta a importância dessa decisão para possíveis ações de ressarcimento no futuro.
O processo em questão envolve um contrato de Loisy com a XLand no valor de aproximadamente R$ 1,3 milhão. As alexandritas que seriam a garantia para possíveis perdas da XLand não tiveram seu valor declarado pela empresa e estão sob custódia da Polícia Federal.
Os problemas com a XLand começaram em 2022, quando os jogadores do Palmeiras não conseguiram resgatar a rentabilidade de seus investimentos. Após tentativas frustradas de encerrar o contrato e receber os valores devidos, Scarpa e Mayke registraram um boletim de ocorrência. O processo continua em andamento na Justiça, sem decisões sobre a culpa dos réus.