O ex-governador e atual vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) criticou a gestão fiscal do prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), durante um evento de apoio a Guilherme Boulos (PSOL) na região central da cidade. Alckmin ressaltou a redução do superávit primário de mais de 3 bilhões para R$ 1,5 bilhão em 2022, bem como um déficit primário de mais de 6 bilhões no ano passado, sugerindo que o prefeito teria comprometido as finanças públicas para tentar ganhar a eleição na capital paulista.
Alckmin expressou seu apoio a Boulos no segundo turno da corrida pela Prefeitura de São Paulo, ao lado do presidente Lula, após ter apoiado Tabata Amaral no primeiro turno. No evento intitulado “Agora É Boulos da Frente Ampla”, Alckmin esteve ao lado de outros políticos como Marta Suplicy (PT) e José Dirceu, o que fortaleceu a candidatura do PSOL.
A presença de Alckmin ao lado de Boulos é vista como uma estratégia para conquistar votos de eleitores moderados e indecisos, além de diminuir a rejeição ao candidato do PSOL. A equipe de Boulos considera o capital político de Alckmin, ex-governador de São Paulo por quatro mandatos, como um importante reforço para a campanha no segundo turno.