O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Davi Alcolumbre, anunciou que a proposta de emenda à Constituição (PEC) de autonomia administrativa e orçamentária do Banco Central só será pautada após as eleições municipais. Alcolumbre explicou que a ausência de senadores em Brasília e a controvérsia em torno da proposta foram determinantes para a decisão.
Durante a sessão da CCJ, Alcolumbre justificou o adiamento da pauta da PEC, mencionando que vários senadores não estariam presentes devido a compromissos eleitorais e outras viagens já agendadas. Ele destacou a importância de contar com a presença dos 27 senadores para discutir um tema tão relevante.
O presidente da CCJ afirmou que a proposta será debatida após as eleições municipais, quando os parlamentares terão menos motivos para se ausentar de Brasília. Alcolumbre também criticou a falta de diálogo prévio com o governo em relação ao texto da PEC, o que contribuiu para o atraso na análise.
Após a confirmação do adiamento da pauta por Alcolumbre, o relator da PEC, Plínio Valério, fez uma observação irônica sobre a dificuldade de contato com o presidente. Alcolumbre respondeu que estava envolvido em atividades relacionadas à campanha em seu Estado.
Dessa forma, a proposta de autonomia do Banco Central será discutida após as eleições municipais, conforme decisão da CCJ do Senado.