Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul alerta sobre casos de mpox
A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul emitiu um alerta epidemiológico após a confirmação de pelo menos cinco casos de mpox neste ano no estado. Estas infecções não estão relacionadas à nova variante identificada no continente africano que levou a uma declaração de emergência global pela OMS. A mpox é considerada uma doença de notificação compulsória imediata, com os casos suspeitos devendo ser registrados no sistema do Ministério da Saúde em até 24 horas. O diagnóstico laboratorial é realizado por meio da detecção molecular do vírus utilizando a técnica de reação em cadeia da polimerase em tempo real (qPCR).
A secretaria recomenda a coleta de material vesicular e crostas para confirmação dos casos, e na ausência destes, a coleta de swab de orofaringe/nasofaringe e swab perianal e genital é indicada. Além disso, as amostras com resultados detectáveis em laboratórios privados devem ser encaminhadas para o laboratório central (Lacen-RS) para vigilância genômica.
O Ministério da Saúde no Brasil estabeleceu um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para coordenar as ações de resposta à mpox no país. A pasta informou que a vigilância para a doença tem sido prioridade desde a primeira emergência decretada em 2022. O Brasil encontra-se no nível 1 de alerta em relação à mpox, com cenário de normalidade e sem casos da nova variante. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou a importância da vigilância e monitoramento, ressaltando que a vacinação é seletiva e focada em públicos-alvo específicos até o momento.