A Procuradoria-Geral da República está analisando novas informações da Polícia Federal sobre a fraude na carteira de vacinação do ex-presidente, que resultou no primeiro indiciamento de Jair Bolsonaro. As investigações revelaram a inserção de dados falsos de vacinação em favor de várias pessoas, incluindo a descoberta de casos de indivíduos que teriam sido vacinados duas vezes no mesmo dia em locais diferentes. A PF identificou uma estrutura na prefeitura de Duque de Caxias envolvida nessas práticas criminosas, com a participação de membros do governo local.
Além disso, a PF destacou que o celular do deputado Gutemberg Reis foi formatado antes de ser apreendido, levantando suspeitas de tentativa de destruição de provas. Também foi solicitada cooperação jurídica com os Estados Unidos para investigar a possível entrada ilegal de Bolsonaro e seus aliados no país utilizando certificados de vacinação falsos, no entanto, as autoridades americanas não possuem registros sobre o caso.
Até o momento, a prefeitura de Duque de Caxias não foi oficialmente notificada sobre as informações divulgadas pela Polícia Federal, mas reiterou sua disposição em colaborar com as autoridades. A investigação continua em andamento, com diligências adicionais sendo realizadas para esclarecer todos os aspectos do caso.