Ministério da Saúde relata caso de bebê com anomalias congênitas associadas à febre do Oropouche no Acre
Um caso de bebê nascido com anomalias congênitas relacionadas à febre do Oropouche foi identificado pelo Ministério da Saúde no Acre. O recém-nascido, que infelizmente faleceu aos 47 dias de vida, contraiu o vírus por transmissão vertical, ou seja, da mãe para o bebê. A mãe, que apresentou sintomas durante a gestação, testou positivo para o vírus após o parto.
Exames realizados confirmaram a presença do vírus em diferentes tecidos do bebê, que nasceu com microcefalia, malformações articulares e outras anomalias congênitas. O Ministério da Saúde ressaltou a importância de realização de mais estudos para compreender melhor a relação entre a transmissão vertical do vírus e as anomalias detectadas.
Com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre o assunto, será promovido um seminário científico nacional, e uma nota técnica atualizada será enviada aos estados e municípios com diretrizes para prevenção e cuidados. Medidas de proteção individual e coletiva serão enfatizadas, como o uso de repelentes, roupas que cubram o corpo e a manutenção da limpeza em áreas suscetíveis à criação de mosquitos.
A febre do Oropouche é transmitida pelo mosquito Culicoides paraensis, e a prevenção inclui a manutenção de ambientes limpos e o uso de vestimentas apropriadas. Até o momento, foram registrados 7.497 casos da doença em 23 estados brasileiros no ano de 2024, com a maioria ocorrendo no Amazonas e em Rondônia. Dois óbitos foram confirmados na Bahia e um em Santa Catarina está sendo investigado. Para mais detalhes, acesse a fonte: Agência Brasil