De acordo com informações do Observatório de Saúde Cardiovascular do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), com base em dados do Datasus do Ministério da Saúde, o inverno está associado a um aumento nas internações por infarto. Esse aumento pode chegar a 12% no Brasil para pessoas com fatores de risco, enquanto a nível mundial o índice pode chegar a 30%.
Vários fatores fisiopatológicos contribuem para esse aumento, sendo um deles a contração dos vasos sanguíneos devido ao frio, o que pode aumentar a pressão arterial e sobrecarregar o coração. Além disso, as infecções respiratórias comuns no inverno podem desestabilizar placas de gordura nas artérias coronárias, formando coágulos que bloqueiam o fluxo sanguíneo.
Os sintomas de um infarto incluem dor prolongada no peito, desconforto, falta de ar e cansaço. É recomendado procurar ajuda médica imediatamente ao sentir esses sintomas, pois o tempo de atendimento é crucial para evitar danos ao músculo cardíaco.
Para prevenir infartos no inverno, é aconselhável que pessoas com maior propensão a doenças cardiovasculares adotem medidas preventivas, como controlar a pressão arterial, peso, glicose e colesterol, além de manter uma boa hidratação. O risco de infarto é maior em homens, especialmente a partir dos 50 anos, e em mulheres acima dos 60 anos, embora possa ocorrer em qualquer idade. É importante que todos se protejam do frio, pois mesmo jovens podem ser afetados, principalmente se tiverem condições de saúde subjacentes.
Fonte: Agência Brasil