O mercado de açúcar passou por desafios na última semana, com os preços inicialmente subindo para 18,68 centavos de dólar por libra-peso, mas logo caindo devido a condições desfavoráveis. O fortalecimento do dólar e o reconhecimento de fundamentos baixistas contribuíram para essa queda.
A safra brasileira robusta e as exportações em alta foram apontadas como fatores para a perspectiva de baixa, com a região Centro Sul batendo recordes de exportação em abril. Além disso, a China reduziu suas importações de açúcar em comparação com o ano anterior, adotando uma abordagem de compras seletivas.
Rumores de compras adicionais pela China e ajustes na arbitragem de importação indicam um suporte menor para os preços. No entanto, a ameaça de um possível fenômeno La Niña em 2025 representa um risco de longo prazo que poderia afetar a produção de açúcar.
A analista Lívea Coda destacou que a manutenção do clima seco e atividades das usinas podem sustentar os resultados das exportações. Mesmo com os desafios atuais, a perspectiva de alta para os contratos de 2025, especialmente de julho e outubro, é algo a se observar.
Resumidamente, os preços do açúcar subiram brevemente, mas se corrigiram devido à ausência de mudanças nos fundamentos. A safra forte do Brasil, as exportações em alta e a redução nas importações da China mantiveram a tendência de recuperação limitada. O potencial impacto do La Niña em 2025 pode atuar como um fator altista a ser monitorado.
Para mais detalhes, acesse a notícia original no site [Notícias Agrícolas](https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/sucroenergetico/377568-ausencia-de-mudancas-nos-fundamentos-traz-nivel-de-suporte-mais-baixo-ao-acucar.html).