Segunda-feira, Novembro 25, 2024
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Autoridade Palestina destaca que Gaza não precisa inflar números de mortos para evidenciar a brutalidade da guerra

Psiquiatra palestina destaca subnotificação de mortos e feridos em conflito entre Israel e Hamas

A psiquiatra palestina Samah Jabr informou que os números de mortos e feridos na guerra entre Israel e Hamas em Gaza podem estar subnotificados, segundo autoridades palestinas. Ela enfatizou que não é necessário exagerar os números para evidenciar a gravidade da situação. Até o momento, dados da ONU, baseados no Ministério da Saúde de Gaza, apontam que pelo menos 37.765 pessoas morreram e 86.429 ficaram feridas desde o início da ofensiva israelense em resposta aos ataques do Hamas.

Apesar disso, a confiabilidade dessas informações foi questionada pelo governo israelense e pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que levantaram dúvidas sobre sua veracidade. Samah Jabr refutou as acusações de inflação dos números, ressaltando a seriedade dos profissionais de saúde envolvidos na coleta de dados.

Durante sua participação em um congresso de psicologia no Brasil, Jabr também denunciou os prejuízos à infraestrutura de saúde em Gaza, incluindo a destruição de hospitais e a morte de centenas de profissionais de saúde. Ela alertou para um cenário de genocídio promovido por Israel contra os palestinos, destacando restrições de acesso a hospitais e serviços de saúde que caracterizam, segundo ela, um “apartheid médico”.

Residindo em Jerusalém Oriental sob ocupação israelense, a psiquiatra ressaltou a dificuldade de viver nessa realidade e o impacto na saúde mental da população palestina. Ela salientou a importância de separar as emoções dos eventos traumáticos da região da saúde mental, buscando auxiliar outros palestinos a lidar com as adversidades.

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