Sexta-feira, Janeiro 10, 2025
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Banco do Brasil e BNDES lideram financiamento de estados e municípios em 2024

Segundo informações da FOLHAPRESS, em 2024 o Banco do Brasil e o BNDES foram os líderes na concessão de empréstimos a estados e municípios. O Banco do Brasil liberou R$ 19,06 bilhões, mantendo-se como o maior financiador dos governos regionais, apesar de uma queda de 4% em relação ao ano anterior. Por sua vez, o BNDES concedeu R$ 18,36 bilhões, registrando um aumento significativo em comparação aos anos anteriores.

Em conjunto, essas duas instituições responderam por grande parte dos R$ 51,2 bilhões emprestados a estados e municípios ao longo de 2024. A Caixa Econômica Federal ocupou o terceiro lugar, com R$ 8,6 bilhões em contratações.

Essa expansão no volume de empréstimos aos governos regionais tem gerado preocupações, uma vez que pode ressuscitar problemas ocorridos em gestões passadas. Os bancos públicos federais desempenham um papel fundamental na política de crédito governamental, sendo que a maior parte dos recursos provém dessas instituições.

O Banco do Brasil declarou ter assumido a liderança no mercado de operações de crédito com o setor público e planeja manter essa posição em 2025, observando os limites estabelecidos pelo governo. Por outro lado, o BNDES destacou a retomada de sua atuação no financiamento de investimentos públicos.

A Caixa Econômica Federal também assegurou que continuará figurando entre os principais agentes do mercado na concessão de crédito para entidades subnacionais, seguindo as diretrizes estabelecidas pelo governo. Os bancos ressaltam a realização de uma análise rigorosa de risco em suas operações e uma baixa taxa de inadimplência, que é beneficiada pelo apoio do Tesouro Nacional em casos de falta de pagamento.

Entretanto, a qualidade da carteira de crédito também depende do suporte do governo federal em situações de inadimplência. Parte dos empréstimos concedidos pelo Banco do Brasil foram realizados sem a exigência de garantias, seguindo regras específicas para mitigar os riscos.

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