Um estudo divulgado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) revelou que o Brasil ocupa a 46ª posição em um ranking internacional de competitividade, que avaliou 66 países. O Índice Firjan de Competitividade Global (IFCG) analisou a eficiência do Estado, ambiente de negócios, infraestrutura e capital humano em 2023. Em comparação com 2013, o Brasil perdeu seis posições, passando da 40ª para a 46ª colocação.
Segundo Luiz Césio Caetano, presidente da Firjan, a falta de acesso à educação de qualidade é apontada como um dos principais problemas estruturais do Brasil. Isso gera dificuldades tanto para as pessoas conseguirem melhores empregos quanto para as empresas encontrarem mão de obra qualificada.
No ranking, Cingapura lidera como o país mais competitivo, seguido pela Suíça e Dinamarca. Outros países sul-americanos, como Uruguai (33º) e Chile (34º), e membros do grupo Brics, como China (13º), Índia (42º) e África do Sul (45º), estão à frente do Brasil na lista.
O Brasil ocupou a 52ª posição em Eficiência do Estado, 51ª em Ambiente de Negócios e 47ª em Infraestrutura. A Firjan destaca que a taxa de investimento em infraestrutura no Brasil é baixa em comparação com países como China e Índia, além de mencionar que o tempo médio para obter energia elétrica no Brasil é consideravelmente maior do que em países como a Índia.