A produção de etanol de milho no Brasil atingiu 6,3 bilhões de litros na última safra e projeta um crescimento ainda maior. Atualmente, cerca de 20% do etanol consumido no país é derivado do milho, com previsão de expansão significativa da capacidade de produção. A União Nacional do Etanol de Milho (UNEM) destaca que 20 novas biorrefinarias estão autorizadas para construção ou programadas para os próximos anos, principalmente na região Centro-Oeste.
A 30ª Fenasucro & Agrocana, prevista para acontecer de 13 a 16 de agosto em Sertãozinho/SP, abordará essa tendência de crescimento, destacando a importância estratégica das biorrefinarias para o futuro energético e econômico do país. A feira apresentará produtos, inovações e tecnologias para o desenvolvimento de novas biorrefinarias e para aprimoramento da produção existente.
O setor busca atender à crescente demanda interna por biocombustíveis, impulsionada pela produtividade do milho e pela necessidade de diversificação da matriz energética nacional. As novas plantas de etanol de milho estão sendo estrategicamente instaladas para suprir as necessidades do mercado interno, visando também à diversificação da matriz energética e à redução da dependência de combustíveis fósseis.
Além de ser uma fonte crucial de biocombustível, a produção de etanol de milho gera subprodutos valiosos, como o DDGS, utilizados na alimentação animal. Essa integração fortalece a economia rural, cria novas oportunidades de mercado para produtores de milho e contribui para a sustentabilidade econômica e ambiental do setor agrícola brasileiro.
A perspectiva é que a produção de etanol de milho alcance 16,6 bilhões de litros na safra 2033/34, consolidando o Brasil como um dos líderes globais no setor de biocombustíveis. O avanço do setor representa não só crescimento econômico, mas também progressos em sustentabilidade, tecnologia e inovação.