De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Defesa de Taiwan, a China realizou uma “patrulha de combate” ao redor da ilha, mobilizando 19 aviões militares, incluindo caças Su-30, e navios de guerra. Em resposta, o Exército taiwanês mobilizou aviões, navios de guerra e sistemas de mísseis terrestres.
Essa ação ocorreu em meio às críticas da China ao envio de armas dos Estados Unidos para Taiwan no valor de US$ 2 bilhões, que incluem sistemas avançados de mísseis de defesa aérea e radares. Pequim considerou a venda uma violação de sua soberania e uma ameaça à paz e estabilidade na região do estreito de Taiwan.
Os Estados Unidos são o principal parceiro e fornecedor de armamento para Taiwan, o que tem causado descontentamento por parte da China. Em resposta às ameaças chinesas, a chancelaria taiwanesa reafirmou a determinação da ilha em se defender.
Pequim nunca descartou a possibilidade de utilizar a força para tomar o controle de Taiwan e tem intensificado suas atividades militares ao redor da ilha nos últimos anos. Recentemente, as Forças Armadas chinesas realizaram exercícios simulando um cerco militar a Taiwan, após declarações do presidente taiwanês reiterando a independência da ilha em relação a Pequim.