O ciclone Chido, que atingiu o território francês de Mayotte no Oceano Índico, resultou na trágica morte de pelo menos 34 pessoas em Moçambique, de acordo com autoridades locais. A tempestade causou danos significativos principalmente na província de Cabo Delgado, no norte do país, onde 28 vidas foram perdidas. Além disso, seis fatalidades foram registradas nas províncias de Nampula e Niassa, enquanto sete pessoas perderam a vida no Maláui.
Imagens aéreas divulgadas da província de Cabo Delgado revelaram casas destruídas e pertences espalhados, intensificando a crise humanitária já existente na região devido à insurgência islâmica em curso. Em Mayotte, a extensão das vítimas ainda não está clara, com relatos conflitantes sobre o número de mortos e feridos.
A França mobilizou esforços para prestar assistência a Mayotte, enviando alimentos, água e reforços policiais para evitar saques. O desastre desencadeou debates políticos na França sobre migração e mudanças climáticas, com representantes de diferentes partidos expressando opiniões divergentes.
A situação em Mayotte está sendo monitorada de perto, com preocupações crescentes em relação à escassez de recursos básicos e ao aumento do risco de doenças após o impacto do ciclone Chido. O presidente Emmanuel Macron planeja visitar a ilha nos próximos dias para avaliar pessoalmente a situação.