Quinta-feira, Janeiro 23, 2025
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CIDH pede garantias de segurança para opositora venezuelana detida enquanto gravava sua própria prisão

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) solicitou à Venezuela informações sobre María Oropeza, opositora do regime de Nicolás Maduro, que gravou sua própria prisão na semana passada. O pedido foi feito após uma solicitação do grupo Lola (Ladies of Liberty Alliance), ao qual Oropeza pertence. A CIDH pediu que o Estado venezuelano informasse se Oropeza estava sob custódia, adotasse medidas para protegê-la e esclarecesse sua situação.

De acordo com a resolução divulgada no último sábado (10), a CIDH ressaltou a importância de manter registros atualizados de detenções, fornecer informações sobre o paradeiro da pessoa detida e garantir seus direitos legais e judiciais. A Venezuela tinha 15 dias para responder e implementar as ações solicitadas pela CIDH, mas até o momento não havia respondido aos pedidos de esclarecimento feitos pelo órgão.

María Oropeza foi detida sem mandado de prisão por agentes da DGCIM, e sua prisão foi registrada por ela mesma e divulgada nas redes sociais, ganhando destaque internacional. Ativista da oposição, ela estava supostamente detida no Helicoide, prisão em Caracas onde presos políticos são mantidos. A ONG Foro Penal relatou um aumento significativo de detenções desde a reeleição contestada de Maduro, com mais de 1.300 pessoas detidas segundo seus registros.

A mãe de Oropeza relatou em um vídeo anexado ao pedido do Lola que tentou buscar informações sobre a filha em diversos centros de detenção, sem sucesso. A situação de Oropeza é mais um exemplo das violações de direitos humanos e repressão política que têm ocorrido na Venezuela sob o regime de Maduro.

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