Julian Assange, fundador do WikiLeaks, admitiu violar a lei de espionagem americana e buscará perdão do governo dos Estados Unidos por ter divulgado informações de segurança nacional. Sua esposa, Stella Assange, expressou sua felicidade com a decisão, mas também sua irritação pelo tempo que ele passou preso. Assange foi detido em 2019 após um longo período asilado na embaixada do Equador em Londres.
Em troca da liberdade, Assange confessou ser culpado por disseminar ilegalmente material de segurança nacional. Ele deve viajar para Saipan, uma ilha pertencente aos EUA, para formalizar o acordo com a Justiça e depois seguir para a Austrália. Stella iniciou uma campanha para arrecadar fundos para custear o deslocamento, estimado em cerca de US$ 500 mil.
O acordo marca o fim de uma prolongada batalha legal para Assange, que passou mais de cinco anos em uma prisão britânica e sete anos asilado na embaixada do Equador. A esposa mencionou que ele estava mais tranquilo conforme o acordo se aproximava e que planejam passar um tempo na Austrália juntos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou o acordo como uma “vitória democrática” e ressaltou a importância da liberdade de imprensa. Um vídeo mostrando Assange em liberdade e embarcando em um avião em Londres também foi divulgado.
Fonte: Notícias ao Minuto