Confirmando os ajustes esperados, o mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta quarta-feira (10) com ajustes negativos para os preços após valorização significativa no pregão anterior.
Em Nova York, setembro/24 teve queda de 640 pontos, negociado por 243,55 cents/lbp, dezembro/24 teve baixa de 595 pontos, valendo 241,25 cents/lbp, março/25 teve queda de 580 pontos, cotado por 238,60 cents/lbp e maio/25 teve baixa de 545 pontos, negociado por 235,80 cents/lbp.
Em Londres, setembro/24 teve queda de US$ 157 por tonelada, negociado por US$ 4477, novembro/24 teve queda de US$ 153 por tonelada, cotado por US$ 4311, janeiro/25 teve desvalorização de US$ 143 por tonelada, valendo US$ 4125 e março/25 teve desvalorização de US$ 131 por tonelada, negociado por US$ 3972.
No radar, continuam as preocupações com a oferta global do produto, sobretudo a oferta do Vietnã.
A safra brasileira acontece sem grandes problemas, mas a incerteza em relação ao tamanho da produção ajuda a sustentar os preços. Outro fator importante, que agora o mercado começa a se atentar, é o tamanho da peneira da safra brasileira. Todas as regiões produtoras relatam peneira abaixo da média dos últimos anos.
“As perdas no café robusta aceleraram na quarta-feira em uma recuperação nos estoques após os estoques de café robusta monitorados pela ICE subirem para uma alta de 1 ano de 6.057 lotes”, acrescenta a análise do site internacional Barchart.
No Brasil, o tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,43% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.380,00, Machado/MG teve queda de 3,77%, valendo R$ 1.405,00, Varginha/MG teve queda de 1,34%, negociado por R$ 1.470,00 e Campos Gerais/MG registrou queda de 1,695, valendo R$ 1.455,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,37% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.440,00, Varginha/MG teve baixa de 2,56%, valendo R$ 1.520,00 e Campos Gerais/MG encerrou com baixa de 1,62%, cotado por R$ 1.515,00.