Na última madrugada de domingo (10), ocorreu um intenso confronto de drones na Guerra da Ucrânia, com a Rússia lançando 145 drones contra 70 do lado ucraniano. O epicentro da ação foi em Moscou, que sofreu o maior ataque aéreo da guerra, resultando no fechamento temporário de três aeroportos e no desvio de voos. Em outras regiões no oeste russo, 36 drones foram derrubados, sem relatos de danos ou vítimas.
Na Ucrânia, houve relatos de dificuldades, com um drone atingindo um prédio residencial em Odessa e ferindo duas pessoas. As forças de Kiev afirmaram ter abatido 62 dos 145 drones lançados. A Rússia adotou uma nova tática, utilizando drones em grande quantidade para enfraquecer as defesas aéreas e a infraestrutura em solo, preparando-se para uma possível ofensiva de inverno.
Enquanto isso, o presidente Volodimir Zelenski enfrenta desafios em várias frentes, incluindo a pressão por mais apoio militar e defesa aérea. A situação é complicada devido ao posicionamento dos EUA e à eleição de Donald Trump, que busca uma solução pacífica que poderia envolver concessões territoriais por parte da Ucrânia. Elon Musk também está envolvido no conflito, com sua rede de satélites Starlink fornecendo comunicação e internet para os militares ucranianos. Em síntese, a situação na região permanece tensa e complexa.